A implantação do piso comum assume o conceito de condensação versus evaporação. O edifício assume esta dicotomia em diferentes planos de fachada: uma que se abre e outra que se fecha; uma que se controla e outra que se liberta. O apartamento que se molda à vida. Pressupõe-se um cliente exigente. Estabelecem-se apenas regras básicas que permitem libertar as linhas de vidro. A abertura para a paisagem assenta numa forma difusa entre lâminas, para que cada piso possa ser diferente, cada sala, cada recanto. A oposição a esta fachada etérea é uma massa onde são propostos os programas mais fixos de serviços, os acessos verticais e as áreas técnicas, são áreas contidas e controladas. Em planta o esquema base de todo o edifício é uma divisão longitudinal em 4 faixas: compartimentos de serviço, espaços técnicos e ascensores, espaços comuns e privados do apartamento e varanda em continuidade sobre a lâmina e com vista desimpedida sobre a paisagem.